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Escrito por Jocelyn Goff, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro em Arkansas
“Muito bem, servo bom e fiel!” (Mt 25:21a). Como cristãs, essas são palavras de bênção e afirmação que todas ansiamos ouvir. Elas trazem esperança e paz às nossas almas enquanto vivemos nossa fé em um mundo cheio de lutas, dores e enganos. Isso nos leva à seguinte pergunta: como podemos ouvir essas palavras?
Para responder a essa pergunta, vamos analisar todo o contexto da história que Jesus nos conta.
"E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’. O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’” (Mt 25:14-21)
Se lermos mais a fundo, veremos que o homem a quem foram dados dois talentos recebeu as mesmas palavras de afirmação: “Muito bem, servo bom e fiel!” (Mt 25:23a). No entanto, o homem a quem foi dado um talento não recebeu essas mesmas palavras de bênção. Em vez disso, recebeu palavras duras de seu senhor: “Servo mau e negligente!” (Mt 25:26a).
Espere, será que o homem que tinha um talento também não poderia ter recebido as palavras: "Muito bem, servo bom e fiel"? (Mt 25:21 e 23). Sim, acredito que poderia. No entanto, ele agiu por medo e presumiu que seu senhor era um homem severo, então foi e escondeu seu talento na terra.
Em contraste, tenho certeza de que meus pais, que recentemente ascenderam à sua recompensa eterna, ouviram aquelas preciosas palavras: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21). Eles foram, sem dúvida, fiéis administradores dos cinco talentos que seu Mestre lhes deu para abençoar outros e glorificá-Lo. Em contrapartida, receberam outras responsabilidades. Embora eu reconheça que a referência nas Escrituras se refere a dinheiro, creio que também se aplica a habilidades. Meus pais usaram tanto dinheiro quanto habilidades para multiplicar no Reino de seu Mestre.
Também conheci muitos mordomos fiéis que receberam um talento, mas não agem com medo, nem se comparam com aqueles que receberam mais talentos. Pelo contrário, pela fé, estão empenhados na obra do Reino, usando seus recursos e habilidades para a glória de Deus.
A questão para cada uma de nós não é quantos talentos recebemos do nosso Mestre, mas se somos mordomas fiéis desses talentos. Estamos usando-os ou escondendo-os? Oro para que cada uma de nós se avalie, se dedique à obra do Reino com o que nos foi dado e que todas ouçamos as benditas palavras: “Muito bem, servo bom e fiel!” (Mt 25:21a e 23a).
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Escrito por Kat Bittner, voluntária no Conselho do Ministério Irmã Rosa de Ferro no Colorado
Lembro de uma época em que lutava para entender a diferença entre fé e obras. Cresci com a tendência de acreditar que era preciso "fazer o bem" para ir ao Céu. E eu era consumida por essa crença. Travava uma batalha interna contra a culpa — e o medo — de que minha fé não fosse suficiente, porque eu não estava fazendo o suficiente. Mesmo depois de me casar com um crente fervoroso, me tornar mãe e construir um lar, eu me sentia inadequada como mulher cristã.
No entanto, uma mulher sábia e temente a Deus, falando em um encontro feminino, me ajudou a entender algo que mudou minha maneira de pensar. Era minha perspectiva distorcida sobre "fazer o bem" que me impedia de ser a mulher fiel a Deus que eu queria ser... e que Deus havia planejado para mim. Ela disse que tudo começa com um temor fiel ao Senhor.
O que Deus exige é "que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os Seus caminhos" (Dt 10:12 NVI). Ela explicou ainda que o temor do Senhor não é ter medo de Deus, de sua ira e punição ou de não ir para o Céu. Em vez disso, é reverência e admiração por sua santidade e submissão a Ele. As Escrituras nos dizem que o temor do Senhor produz sabedoria (Sl 111:10) e fidelidade (Pv 2:1-6; Tg 3:13). E a fidelidade se revela pelos nossos frutos ou boas obras (Mt 7:17-20). E aprendi com o conselho dessa mulher sábia e com meus próprios estudos que não pratico o bem para ser fiel, mas sim o contrário. Porque sou fiel, pratico o bem.
Eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. (Tg 2:18)
Também aprendi a valorizar o fato de que, quanto mais cresço na fé, mais ativa me torno nela (Tg 2:18, 24). Como sou “criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Ef 2:10), busco realizar os dons que Deus me deu. Por exemplo, sou apaixonada pelos ministérios de mulheres e crianças e dedico muito do meu tempo ensinando e servindo em áreas que promovem esses esforços, como o Ministério Irmã Rosa de Ferro e a Ciudad de Angeles em Cozumel, México. Na minha congregação, ensino crianças de 2 e 3 anos na Escola Dominical e na Escola Bíblica de Férias, participo do Comitê do Ministério Feminino, liderando diversos eventos e aulas para mulheres, e organizo o ministério de distribuição de refeições para famílias carentes da nossa congregação. Deus também me chamou para usar meu dom e amor pelo canto para fazer uma boa obra. Realizo isso difundindo o nome de Jesus em cânticos sagrados com o coral comunitário do qual faço parte.
Faço tudo isso não para merecer o Céu, nem compartilho isso com vocês para me vangloriar. Pelo contrário, realizo tudo isso porque, a cada dia, meu único desejo é agradar ao Senhor, fazendo o que Ele ordenou para a minha vida (Sl 139:16). Quero fazer o bem para honrar e glorificar a Deus, porque o amo e sou grata por ter um relacionamento com Ele. Em resumo, quero fazer essas coisas. Como nos foi ordenado: “Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” (Jo 13:34), quero fazê-las porque expresso meu amor por Deus fazendo coisas pelos outros com amor.
Toda mulher está capacitada para colocar sua fé em ação por meio das boas obras que Deus designou especialmente para ela. Nem toda mulher ensinará. Nem toda mulher cantará. Nem toda mulher será esposa ou mãe. Mas toda mulher pode crescer em sabedoria pelo temor do Senhor. E a mulher sábia que pratica o bem demonstra sua fidelidade por meio de suas obras. E ela deve ser louvada por isso (Pv 31:30-31)!
Da tarefa mais corriqueira ao ato mais benevolente, tudo deve ser feito para a glória de Deus e em serviço a Ele (Cl 3:23-24). Nossa fidelidade a Deus se revela por meio das obras que praticamos, as quais Ele preparou para nós de acordo com a maneira única como Ele nos criou. O teólogo e evangelista John Wesley resume bem a ideia com a seguinte síntese de seus ensinamentos e sentimentos: “Faça todo o bem que puder, por todos os meios que puder, de todas as maneiras que puder, em todos os lugares que puder, em todos os momentos que puder, a todas as pessoas que puder, enquanto puder.”
O que você fará como uma mulher sábia e de ação, demonstrando sua fidelidade a Deus?
